domingo, 18 de julho de 2010

São Jorge

As horas não passam...cada segundo é uma luze eu aqui, sozinho, diante desse dragão o relogio perpetua o silencioe eu aponto a lança para o dragão sem coragem fazê-lo morrer.
Já posso ouvir, já posso sentir o chão estremecendo.
Aquele dragão a urrar e se debater. A minha lança, não sem a mesma dor enterrada no coração da fera.
Sem gratidão ou rancor ( sinônimos), os olhos cegos e a alma cansada...verei a morte do dragão, não por prazer mas por necessidade...e eu ,aqui, cavaleiro solitário, matando o dragão que mora dentro de mim, seguirei meu caminho, agora sem o dragão que desde sempre me acompanhou...

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