domingo, 18 de julho de 2010

PARANÁ

PARANÁ
Saudade... se fosse esse o nome certo...
Das frias manhãs, doces flores, fumaça-café com neblina
Bate o vento frio-triste, em meu rosto ainda limpo, sem lágrimas-rugas...
Estrela da manhã que invisível me tece a alma e cabelos ao vento
Que me abre em flores-olhos-lindos...
Se fosse saudade o nome certo, Paraná distante, verde-vivo-creptando em coração seco
Se fosse saudade em lentas preces aquilo que repete o seu nome...
Se esse sussurrar tão sutil e tão constante me levasse
Se eu corresse, de faces geladas para o tempo sem mais voltar
Se eu adormecesse e sem mais também não acordasse o tempo...
Dentro de ti eu enterraria os meus tesouros juraria amor vão e eterno aos pés férteis do pinheiros ventres de aranhas
Fugiria para longe de mim antes que eu mesma não mais me visse...
Antes que não mais te encontrasse...
no labirinto de rosas-flores-neblina em que me perdi e a ti também...

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