domingo, 18 de julho de 2010

Manhã

Manhã que ainda somos
Na proximidade ainda tão estranhos
Na nossa calma ainda tanto silêncio
Quero te tanto, tanto e tanto mais
Mesmo que me faça em lagrimas por não entender-te
Mesmo que eu te faça vitima de sonhos pueris
Ainda sim te quero mais e sempre
Porque me deste a mão quando era eu o teu encantado sonho
E, vindo o desencantar do tempo que desbota a lancinante o novo amor
Ainda sinto quieto e constante o bater do seu forte coração ao meu colado
Quero te na imperfeição dos teus atos, quero-te quando não me ves inteira
Quando não me chamas de anjo e quando não és para mim refúgio, mas tormenta...
Ainda assim, escolho-te, pois quando me viste só e perdida entre amores mortos
Apenas me olhaste e me disseste sim.

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