domingo, 18 de julho de 2010

fui feliz

A que estranho medo esse com gosto de terra pisada
Pelas portas da velha casa, um passado envolto em poeira
Minhas novas luzes cintilantes, um dia serão uma lágrima que brilha na escuridão imensa
Sem dor de arrependimento, mas com saudade de tempo vivido
tão dificil de fazer voltar o tempo do vaso quebrado, o instante perdido
já vivo sereno e tranquilo, arrasto meus velhos chinélos dentro do silencio absurdo
meu dia nunca termina e minha noite se faz em luzes distantes e gritos mudos
Sobretudo agora minha alma é leve
Guardo na memória da minha carne o doce e o amargo do breve espaço desta vida
E lá se vai o barco sem navegante, vejo as luzes outeiras de uma cidade distante...
já não estou lá, mas estive, e fui feliz.

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