domingo, 18 de julho de 2010

Ser errante é nunca ser o mesmo

Aos que pensam que morto estou, digo que não, vivo, mas agora distante, como sempre errante, pois é talento de quem vive, não saber ao certo onde se deve estar.
Agora tenho outros medos que antes não tinha, tenho alegrias que esses medos são...
Agora sou errante como sempre fui
mas ser errante é nunca ser o mesmo
Ser errante é saber que é do errar que surge a manhã nunca dantes vista
Da caminhada, a certeza do encontro
Já meus olhos não estão negros de tempestade
Meus olhos são filhos da chuva fina e serena da compreenção
Meus olhos são janelas de onde me vejo
As vezes incandecente
As Vezes luz que não tem fim
Se já vivi na escuridão entendo que não por minha culpa
Não por culpa de alguém
Mas as vezes o que parece escuridão é luz vindoura
E passaro da madrugada
Chuva de arco-íris

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