domingo, 18 de julho de 2010

Maio

Maio
Eu poderia escrever poesias sem fim para os meu amores mortos
Eu poederia viver para sempre me despedindo dos meus sonhos mortos
Perdidos no tapete de estrelas diante dos meus olhos fechados
Minha vida é sangue que escorre, que seca, que some
Minha imagem palida se apaga sem dor
Estou tomado pela vertigem de um cansaço, cegueira
Mesmo estando o céu azul lá fora, tudo são cinzas no horizonte nevoento
Nem me alcança mais a saudade, nem me alcança mais qual quer nau com velas alvas
já tingi de negro toda e qualquer esperança, por vontade própria, meu ultimo capricho pueril
Ja cortei as amarras do meu barco e agora espero a correnteza
Espero o sol que arde a eternidade, mil anos se passarão, mil anos se passarão...
As vezes meu coração rebenta em prantos perdidos e silenciosos, a noite ouve e cala
As vezes eu sonho com raios de luzes impossíveis, e as vezes sonho morrer...
As vezes sinto o gosto doce e inocente da minha própria vida
ainda quentecaindo gota a gota em lagrimas passadas...

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