Das folhas na água quente
Sobe lento vapor
Gelado quando se sente vindo de muito perto
faz respirar a mais inocente euforia-calma
Cheiro de hortelã, vivo ou artificial
Os olhos dela brilham só de distância
xicara de chá perfuma de fumaça o beiral da janela
Lá fora nas montanhas distantes passam os carros
pontos de luz se despedindo anônimos
Missão cumprida, na calma dos puros
Corações sólidos, completos e únicos
Chuva cinza escuro em qualquer tarde da infância
Se deixa entrever um pedaço de céu azul: algodão doce
Toque da mão que conforta
O pior já passado, sono tranquilo no ombro amado
Cheiro de hortelã, anis estrelado, batendo asas no vazio do estômago
Borboleta azul se reflete na infima gotad'água, bela, mesmo assim se entristece...
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