Meu coração é a lágrima de uma estrela distante
tem olhos tristes que parecem brilhar ao longe
Existem palavras que pertencem ao nunca
A febre é o estado em que as estrelas mais cintilam e os sentidos mais enganam
Então se confundem com as luzes do mundo
As vezes ando só, carrego pincéis de pálido horizonte azul
Carrego o mar arrebentando em pedras dentro do peito, nunca cessa
O sal entre a ponta do dedo e o paladar
Detesto a minha falta de silêncio quando estou mudo
No fundo, por mais cruél que eu mesmo me descreva
Sou frágil, doce, triste e preciso de abrigo...
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