quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Auto-retrato






É uma nova mão, esta, que desenha nuvens e estrelas


Entre a vida e lugar nenhum, na travessia



Meu gosto doce-amargo-frio-luminescente... leve-forte-acre



Sou a destruição, sou o toque, paz, desertos, ruinas









É o novo desenho do corpo que renasce



a semente que foge de si e se transforma



dentro da lagarta, coração de borboleta



asas de morte, sopro de vida...












Houveram dias brancos,



dias lindos



dias tristes



saudosas manhãs












Chegaram novos lirios



novas rosas, desequilíbrios lunares



pulsantes levezas



Insustentabilidade-prestes: Estou em primavera...
























Um comentário:

  1. dentro da lagarta, coração de borboleta
    asas de morte, sopro de vida.

    Lindo!!

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