domingo, 30 de janeiro de 2011

Pintura


Estrelas, luzes de inexistência

Crio a noite, conforme me toca o céu brilhante

E as cores correm por minhas veias enquanto sobrevoo as plantações

Distantes dias de sol percorrem pensamentos gastos

Seria o nosso destino ver a luz, para sermos relegados a escuridão?

Do belo e delicado do mundo provamos

Cada nota do perfume das cores do dia...


Talvez não tenhamos tentado dizer nada

Talvez fosse o nada que nos viesse de dentro mesmo

E você quisesse mesmo estar preso na loucura

orelha cortada, flores, sangue

Estrelas cheias de ópio de chamas


Não, é fato

"Esse mundo nunca foi feito para alguém tão bonito como você"


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