sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Santa Irene


Não quero mais o corpo crivado

Nesse rio que leva, leva seus sonhos insanos

Te salvo antes que me perca

Desisto do gosto da morte tua

Em meus braços, te carrego para superfícies seguras

São Sebastião, guerreiro ferido, morto e vivo

Tuas flechas são minhas, meu veneno é teu

Mas te salvo, antes que tenha que te carregar para sempre

Nos dias sombrios onde eu for só a tua escuridão.

Um comentário:

  1. Dei aquela visitada básica, para beber das palavras que por aqui jorram.
    Retiro-me com seu consentimento, só até daqui a pouco, sedento, volto-me.

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